A epilepsia é uma das doenças que mais assusta os tutores de cães – e alguns médicos-veterinários. Tendo como principal sintoma as convulsões, essa condição requer atenção e acompanhamento, mas nem sempre é fácil de descobrir a sua causa.
Atualmente o método diagnóstico mais empregado para a epilepsia se baseia em critérios de exclusão, como idade, raça e porte predispostos, sinais clínicos, exames complementares e exame físico. Isso é o que explica o médico-veterinário com pós-graduação em Neurologia Canina e Felina e membro da Associação Brasileira de Neurologia Veterinária (ABNV), Gabriel Castanho.
Mas o que é uma crise epiléptica? Segundo o profissional, a crise epiléptica acontece quando há uma atividade excessiva e hipersincrónica de populações neuronais do cérebro.
“Pacientes epilépticos, também chamados de ‘epilépticos idiopáticos’, são animais que desencadeiam crises devido a um fator genético / familiar, pela natureza da causa ainda não identificada ou que não tenham nenhum aspecto relacionado à epilepsia estrutural”.
Por outro lado, Gabriel esclarece que a epilepsia estrutural, comumente, cria sinais cognitivos característicos nos cães. Exemplos disso são andar e vocalizar compulsivamente, diminuir os hábitos de higiene pessoal, alterar o ciclo circadiano (sono/vigília) e ter atitudes e interações sociais reduzidas.
Leia a reportagem “É consulsão, e agora?”, na íntegra e sem custo, acessando a página 46 da edição de abril de 2025 (nº 308) da Revista Cães e Gatos

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