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Na última quinta-feira (28/03), a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, esteve em Cuba para assinar um acordo de cooperação e intercâmbio com o Partido Comunista de Cuba. Este acordo, semelhante ao firmado em setembro do ano passado com o Partido Comunista da China, busca fortalecer as ações entre as duas organizações e promover a troca de experiências.
Durante sua estadia em Cuba, Gleisi Hoffmann (PT) também se encontrou com o atual ditador cubano Miguel Diáz-Canel, acompanhada pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT). Nas redes sociais, a presidente do PT afirmou ter discutido com o ditador cubano formas de auxiliar Cuba diante dos problemas que enfrenta.
Segundo Gleisi, o ditador Diáz-Canel destacou “os excelentes laços entre as duas organizações políticas e a importância de aprofundá-los”. Além disso, teria agradecido o apoio de Lula ao regime cubano por meio de parcerias para enfrentar a crise econômica e política que a ilha enfrenta.
Cuba enfrenta uma das piores crises econômicas e políticas de sua história, com especialistas comparando a situação atual ao “período especial” após a dissolução da União Soviética. Recentemente, protestos eclodiram na ilha devido aos apagões de energia, falta de remédios e severa escassez de alimentos. Para desviar o fracasso do regime cubano, o Partido Comunista Cubano sempre responsabiliza os Estados Unidos pela sua crise interna e, recentemente, convocou um representante da embaixada americana para consultas.
Lula, em sua visita ao regime comunista cubano em setembro do ano passado, criticou o bloqueio dos Estados Unidos à ilha, alinhando o seu discurso com a falsa narrativa da ditadura cubana. O Brasil também se posicionou contra o embargo norte-americano em uma votação na Assembleia Geral da ONU em novembro de 2023. Desde os primeiros anos da Revolução Socialista, os cubanos sofrem sanções dos EUA, principalmente devido à expropriação e o roubo de empresas americanas sem compensação.
fonte: Revista Exílio
